Tudo começou no final do século XIX, já adentrando ao século XX. No interior do Rio Grande do Norte, fazendo fronteira com a Paraíba, uma belíssima serra fulgurava o que brevemente se transformaria numa agradável e encantadora cidade. Fugindo da seca que assolava o sertão, nativos e retirantes encantados com o verde exuberante da serra, começaram a habitar o local. Um ponto estratégico daquela serra, denominado de SÍTIO FLORES, havia sido herdado por colonos paraibanos e despertava o interesse de tropeiros que acabaram comprando terras ali. Entre os quais estavam: Fortunato de Medeiros, Manoel Fernandes, Vicente Ferreira e Francisco de Paula. Entre 1946 e 1951, o Sítio Flores já era um pequeno povoado, e passou ser chamado de “Povoado Flores”.
Na época, a localidade contava com o respaldo de políticos influentes da região, principalmente os deputados Theodorico Bezerra e Jácio Fiúza ambos contribuíram significativamente para o progresso local. Oficialmente em novembro de 1953, o povoado tornou-se Vila do Distrito de Santa Cruz. Nos anos seguintes a localidade só progrediu e em 26 de março de 1963 o lugarejo foi emancipado, tornando-se de fato um município, recebendo o nome oficial de JAÇANÃ. Os antigos moradores explicam que o nome “Jaçanã” provem da grande quantidade de pássaros de mesmo nome que habitavam as lagoas da região. Acredita-se que o político Theodorico Bezerra , que viabilizou o processo da emancipação, adorava colocar nome de aves nas cidades que emancipava.
Características geográficas
Área ———————- 54,561 km² (IBGE 2020)
População Estimada ————— 9.238 Pessoas (IBGE 2020)
Clima ——————— Semi-árido
Bioma ——————– Caatinga
Fuso horário ———— UTC-3